terça-feira, 16 de junho de 2009

humanidade defunta

O mundo está a arder.
Como mortos vivos, como monótonos, aborrecidos clones, de coração gelado, de sentimentos extintos, consumidos pela alma inflamada, seguimos direcções distintas até ao mesmo ponto de encontro.
Olá, humanidade defunta!
O tempo sufoca-se na angústia, a vida torna-se a gaiola suspensa no alto da esperança, asas de anjos são acorrentadas diante dos nossos olhos, mas somos fracos demais para quebrar as grades…Gostamos de ser os espectadores da nossa própria destruição, enquanto esperamos, calmamente, que a morte nos abra a porta e nos ofereça uma brisa de liberdade.
Quantas vidas mais vamos aprisionar? Quantos mais corações vamos quebrar?
Mensagens são lançadas para o silêncio. A cada passo que dou mais certeza tenho de que nada sei.
O segundo dia vai a meio…E o relógio exige continuar.